Muitos casais permanecem juntos vivendo vidas separadas por um silêncio insuportável.
Quando o silêncio passa a existir entre um casal, os projetos de vida do início do romance cedem lugar a desgastada solidão a dois.Tudo o que não é dito não fica claro e pode ser entendido de diversas maneiras.
As queixas de ambos os lados são as mesmas. “Ele(a) não me escuta, nem adianta eu falar”. "Quando chega a hora de voltar pra casa é um inferno, fico fazendo hora na rua", ou "quando chega a hora de encontrar ele(a), só de pensar me passa um tédio porque não dá nem pra falar nada, nós não nos entendemos"
Por força da sua própria natureza, o silêncio dá margem a infinitas interpretações. O que fazer?
Se você está vivendo uma situação de falta de diálogo, procure identificar as causas da falta de comunicação, pois isso ajudará muito a dissolver o gelo e chegar a um entendimento.
Veja aqui razões que se encontram por trás do silêncio passageiro ou constante.
O silêncio-inseguro:
Muito comum. Funciona como uma forma de defesa das pessoas que temem não serem aceitas como são. Como têm baixa autoestima, disfarçam seus possíveis defeitos e erros calando a boca, como se isto os tornassem invisíveis e imperceptíveis para o outro.
O silêncio-punitivo:
Acontece quando um dos parceiros resolve castigar o outro ignorando-o, como se aquele não existisse. Pode ser enlouquecedor quando o parceiro não tem a menor idéia da razão que levou o outro a se calar. Se você não falar o que te chateou ele(a) não saberá!
O silêncio-tédio:
Quando não há mais objetivos nem interesses comuns, a convivência perde o sentido e o silêncio sinaliza a falta de afinidade entre o casal.
O silêncio-pra-cutucar:
É o que pretende despertar o outro, como uma alfinetada. Ou chatear, como uma implicância, principalmente quando se descobre que isso funciona, mas pode trazer sérias consequências, podendo chegar até ao fim do relacionamento.
O silêncio-magoado:
É aquele que se instaura em decorrência de algo que o outro fez e provocou mágoa. Se a questão não for falada e elaborada pelos dois, pode se transformar em feridas profundas, às vezes, irreversíveis.
O silêncio-desprezo:
É utilizado para demonstrar à outra pessoa alguma coisa de ruim que se pensa ou se sente a respeito dela. Por alguma razão, não se consegue verbalizar o motivo deste desprezo. Ou, quando se consegue, o silêncio é utilizado para reforçar o que se disse.
O silêncio-indiferente:
É aquele que acontece quando o parceiro(a) não desperta mais nada no outro.
O silêncio-fim-de-caso:
É usado como forma de mostrar que o amor chegou ao fim. Às vezes, ocorre espontaneamente, com o esvaziamento da relação. Às vezes, é a única maneira de mostrar, através da ausência de palavras, aquilo que não se tem coragem de falar.
Mas não podemos esquecer que em um relacionamento se encontram duas cabeças diferentes, e que existe pessoas que realmente possuem uma dificuldade de comunicação, seja por criação ou personalidade, nesse caso é preciso que haja uma intenção em levar o relacionamento a sério e buscar trazer a outra pessoa para seu diálogo!
Descubra o que seu parceiro gosta e busque informações para fazer nascer o hábito de diálogo entre os dois!
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