quinta-feira, 30 de junho de 2011

Pessoas que se apaixonam facilmente


A paixão pode ser um vício, como uma droga, segundo psicóloga




Se por um lado há pessoas que dificilmente cedem aos sentimentos, por outro há aquelas que só de olhar para alguém já dão um longo suspiro apaixonado. Muitas dão vazão a esse sentimento avassalador, outras apenas fantasiam. Mas o que há por trás da paixão e das pessoas que se apaixonam e desapaixonam repetidamente?


Esse tipo de paixão que algumas pessoas sentem é como um vício. “Consideramos esse ato de se apaixonar a todo instante como um vício, semelhante ao da droga, já que o ‘apaixonado’ se torna feliz por qualquer manifestação do ser amado. Se torna agitado, disposto, mais corajoso, passa a dormir e se alimentar mal, tem suores, calafrios, tremedeiras e tem até uma espécie de crise de abstinência quando se separa do objeto de paixão”, explica a psicoterapeuta e psicopedagoga Lou de Olivier, especialista em comportamento.
Segundo ela, geralmente quem ‘pula de paixão em paixão’ é imaturo. “Essa pessoa não tem autoestima desenvolvida e busca apenas a sensação de extremo prazer, que varia para cada individuo. Então, cada vez que a ‘paixão’ esfria, o individuo muda o seu objeto de desejo para continuar sentindo o mesmo prazer”, destaca.
O que pode ser feito?
Na concepção da psicologia, quem se deixa dominar não só pela paixão mas por qualquer tipo de sentimento, tem que procurar tratamento com urgência. “Quem vivencia intensamente a paixão não pensa que é impossível amar e precisar tanto de alguém que, há poucos dias (ou semanas), sequer conhecia”.
E a especialista faz um alerta aos que se entregam a esta aventura sem sequer questionar porque estão agindo assim: “Procure tratamento terapêutico com urgência. Mas que fique claro que é bom se apaixonar e amar. Porém, para isso, é preciso ter consciência das reações químicas e corporais e saber construir uma relação sadia, e não uma doença que causa dependência tanto quanto uma droga”, conclui Lou.
A paixão era uma fuga
“Sempre fui muito carente e, se algum rapaz me desse atenção, me lançasse um olhar ou fosse apenas gentil comigo, eu já me apaixonava. E era uma paixão louca mesmo. Comentava com minhas amigas: ‘Será que é ele o grande amor da minha vida?’ Essa frase tornou-se até um slogan entre as pessoas mais chegadas. Quando via que aquilo não ia dar certo eu arrumava outra pessoa para me apaixonar. Conta a vendedora Alessandra, de 24 anos, que prefere não divulgar o nome inteiro.
Ela diz que havia homens que a pediam em namoro, que queriam um relacionamento sério, mas que não ligava para eles. “Eu tinha que sentir, que querer primeiro. Depois de muito sofrimento, comecei a fazer um tratamento psicológico e estou conhecendo uma pessoa maravilhosa, que sempre estava ali, e eu não enxergava. Essa pessoa sou eu mesma”, ressalta a vendedora.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Enquanto o amor não vem!


Indo contra a modernidade, alguns solteiros abominam o "ficar" e dizem o que fazem enquanto esperam pelo amor de suas vidas




Enquanto a sociedade apregoa que o que está na moda é "ficar" e de preferência com várias pessoas ao mesmo tempo, sem criar nenhum tipo de vínculo, há aqueles, como dos relatos abaixo, que estão em busca de um compromisso e contam como lidam com a solidão e o que fazem para manter a autoestima elevada enquanto o amor não vem.  
O que fazer enquanto se espera pelo amor de sua vida?
“Muita gente diz que o namoro convencional foi deixado de lado, mas estou em busca de um relacionamento sério. Quero namorar, noivar, casar, tudo como manda o figurino”, diz L.S., de 39 anos.
Ela conta que está divorciada há 5 anos e ficou eufórica quando ouviu  os primeiros acordes da liberdade. “Sofri muito com o término do meu casamento e achei que seria fácil encontrar alguém. Mas só colecionei frustrações. Me envolvi com várias pessoas e foi uma decepção atrás da outra. Estava me sentindo carente, solitária e me envolvia sem ao menos conhecer a pessoa e pulava etapas. Há 6 meses decidi que ficaria um tempo sozinha e passei a cuidar mais da minha vida espiritual, me fortalecer emocionalmente. Muitos foram contra a minha decisão, mas me mantive firme. Hoje, estou mais forte em todos os sentidos, tenho mudado bastante e quando tiver um novo relacionamento sei que será diferente. Aprendi que esse negócio de ficar primeiro para ver se tem a chamada química, nem pensar, pois quem pratica o “ficar”,  fica só no final.
Enquanto espero por um amor, tenho feito ginástica, cursos, cuidado de mim em todos os sentidos, para que quando a pessoa que Deus tem preparada para mim chegar, me encontre linda, feliz e abençoada. Por ter entregado a minha vida na mão de Deus e tomado essa decisão de esperar,  já me livrei de várias roubadas. Em outras ocasiões eu teria deixado as minhas emoções me dominarem. Mas estou muito bem, quero encontrar uma pessoa especial. E o meu conselho para quem está sozinha é: se ame, esteja sempre sorrindo, feliz, afinal ninguém vai querer namorar com uma pessoa que vive triste e cheia de problemas. Se cuide em todos os sentidos, enquanto a pessoa amada não chega e não retarde o encontro com a pessoa que Deus preparou para você se envolvendo com qualquer um ”.
Queremos um amor antigo, mas temos vergonha de admitir
Depois de vários relacionamentos frustrados a atriz Suellen Slindvain, de 28 anos, diz que resolveu ficar sozinha e  acredita que a pessoa tem que estar bem estruturada para se manter “sozinha”, principalmente no mundo atual, onde os relacionamentos estão sendo descartáveis. “Por mais dolorido que pareça, estar sozinha só me fez crescer e me conhecer melhor. Cansei de ficar por ficar, porque depois só ficava mesmo a solidão e expectativas não correspondidas. Passei a ter um ideal. E quando temos um ideal não nos envolvemos com qualquer um. Eu quero um relacionamento sério, mas isso se torna a cada dia mais difícil, porque, com a evolução do mundo, as pessoas se esqueceram de separar as coisas dentro coração. Não precisamos ser duros com nós mesmos, para  mostrar independência, força ou algo do tipo.
Já ouvi por várias vezes pessoas dizerem que casar é antigo, que desejar ficar velhinho ao lado de um grande amor está fora dos padrões. Esses novos conceitos têm confundido demais as pessoas e nos tornado cada dia mais carentes de afeto verdadeiro e com medos que nunca deveriam existir. Afinal, cadê os seres evoluídos em que nos tornamos ? Cadê as pessoas independentes e de personalidades bem formadas? Na verdade, ainda acreditamos no amor e queremos ser iguais aos nossos avós, que até hoje passeiam pelo parque de mãos dadas. Queremos sim um amor antigo, igual ao dos nossos avós, mas temos vergonha de admitir”.
Amar e ser amado
“Essa bandeira da liberdade que todos nós hasteamos é só para não nos sentirmos excluídos ou sermos tachados de antiquados”, diz Marcelo, de 30 anos, que prefere não ter o sobrenome revelado. Ele conta que depois que terminou um relacionamento de 5 anos preferiu curtir a solteirice. “No início foi muito bom. Cada dia ficava com uma garota diferente, mas um dia me senti extremamente sozinho e pensei: ‘O que estou fazendo com a minha vida?’
Sei que as mulheres reclamam muito dos homens, mas muitos homens também querem um relacionamento sério. E é isso também que quero para a minha vida e estou disposto a esperar e agir diferente nos próximos relacionamentos, com o propósito de construir uma linda história de amor, uma família. Para tanto, mudei o meu roteiro. Nada mais de baladas, de ficar até tarde na rua. Meus amigos até questionaram se eu estava bem. Por que sair a noite e não ficar com alguém? Hoje, mais do que quantidade, tenho optado por qualidade. Dei um tempo para mim mesmo, e tenho pedido a Deus que me mande uma pessoa especial. E só vou namorar quando tiver ura certeza de que aquela é a pessoa certa para mim”, finaliza.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Pequenas atitudes dos homens que agradam as mulheres


São coisas simples, mas que a ala masculina, aos poucos, tem esquecido



Em uma reunião de pauta na redação do Arca Universal, caiu em cima de mim o seguinte assunto: "Pequenas atitudes dos homens que agradam as mulheres". Simples, não é? Vai nessa.


Vieram-me à mente vários clichês e estereótipos sobre as diferenças entre os sexos:
- É mais fácil aprender grego em braile, com um professor mudo japonês, do que entender cabeça de mulher.
- O "não" feminino pode dizer "sim", "talvez" e algumas vezes até "não" mesmo (mas o difícil é saber quem é quem nessa história).
- A incrível e inexplicável relação TPM/chocolate.
- Por que raios elas querem que os homens descrevam seu dia de trabalho tintim por tintim?
- Homens são de Marte, mulheres são de Vênus.
- Por que cargas d`água várias bolsas ao invés de uma só?
- Por que um homem consegue sobreviver com três pares de sapato e uma mulher precisa alugar outro apartamento para guardar os seus?
E por aí afora.
Mas é claro que, brincadeiras à parte, nós, "marcianos", podemos, com pequenas atitudes no dia a dia, tornar a convivência macho-fêmea mais tolerável e aprazível. E, cá entre nós, não falo só do caso de "ganhar pontos" com a "patroa", mas de realmente nos importarmos com o bem-estar de nossas pretendentes, namoradas, noivas, esposas. "Pequenas coisas pontuais fazem com que a mulher se sinta o centro das atenções; e elas geralmente precisam disso", considera a terapeuta de casais Marina Vasconcellos, que, além de ser do sexo feminino, é psicóloga com especialização em Psicodrama Terapêutico pelo Instituto Sedes Sapientiae, psicodramatista didata pela Federação Brasileira de Psicodrama (FEBRAP) e terapeuta familiar e de casais pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Repasso a vocês os conselhos da mulher por trás dos títulos:
Conquistar sempre 
Marina diz que os homens podem cometer um grande erro quando estão paquerando ou namorando. "Nesse período, eles se perfumam, sempre andam arrumadinhos, cuidam bem do corpo. E eu não vou mentir: mulher adora um homem cheiroso e bem vestido", diz a terapeuta. Só que aí vem o "porém" da história: "Depois que casam, inconscientemente, acham que `já que ela já está aqui, posso relaxar`, e deixam tudo o que agradava a mulher de lado. Desleixam-se do visual, não se cuidam mais e tornam-se menos desejáveis. É claro que entra a figura do amor, a mulher não vai deixar de amar por causa disso, mas não custa nada se cuidar para ela como fazia antes, não é?"
Respeitar o “tempo” da parceira
"O homem tem que se lembrar de que o tempo dele é diferente do da mulher. O timing com que ela conduz as coisas é outro." Explica Marina, que, sim, está falando de sexo, mas é claro que isso de respeitar o tempo se estende para muitos outros assuntos. "O sexo foi feito para ser algo muito bom entre o casal, Mas fica complicado se um não respeita o tempo e os limites do outro. É aquela velha brincadeira de que `mulher é forno, homem é fogão`: a mulher precisa de aquecimento, já no homem é tudo mais instantâneo."
A terapeuta de casais traça um quadro interessante, mas que, sabe-se lá o porquê, foge à percepção de muita gente. Conta que quando o casal namora, há aquela saudade, e nós já encontramos a parceira no ápice da falta que sentimos dela. Já casados, vendo a pessoa quase sempre, é necessário o período de aquecimento para o desejo vir, ou então um longo tempo sem sexo para ele aflorar. "Fora isso, com o tempo vão chegando os filhos, o trabalho aumenta, as responsabilidades também, e o sexo vai ficando em segundo plano, pois as prioridades mudam", destaca, e dá uma dica bem bacana: "Se o homem se preocupa com o prazer da mulher de quem gosta, os danos à vida sexual diminuem muito, pois o casal tenta se renovar sempre. É a velha figura de `manter a chama acesa`." Falando em tempo, lembrar datas importantes para o casal faz bem.
Saber ouvir 
A psicóloga indica algo que parece óbvio, mas precisa mesmo ser mais exercitado: "O sexo masculino tem que estar mais aberto a conversas. Discutir a relação (DR) mesmo. O homem tende a levar para o lado da crítica e acha que a mulher está dizendo que ele faz tudo errado, quando não é nada disso. Ele não deve ver aquilo como crítica, mas apenas como um pedido. Não há nada de que precise se defender, saindo emburrado, sem conversar."
Sim, mas como isso de DR requer duas pessoas, como as moças podem nos ajudar? "A mulher também tem que saber o momento certo de conversar. Ela que não seja boba de querer falar do assunto quando os dois estão dentro do carro indo a um jantar, a uma festa, ao cinema. E que não seja tola de querer conversar quando ele chega cansado em casa após um dia cheio no trabalho, esteja vendo seu futebol ou sua corrida na tevê". Marina ainda orienta: "A conversa tem que ser em um lugar privado, sem a presença de terceiros e com tempo de sobra. Nada deve ser deixado em aberto. Devem discutir tudo, civilizadamente, até o fim."
E a terapeuta dá mais uma dica interessante às mulheres: "Nunca deixe ele pensar que está sendo acusado de algo, dizendo coisas como `você fez isso`, `você faz aquilo`. Coloque-se na primeira pessoa: `Eu sinto que isso está nos atrapalhando`; `Eu tenho ficado triste com`; ‘Estou incomodada com’; e por aí afora. Faça com que ele sinta o que causa em você com as atitudes dele, mas sem fazer drama ou chantagem emocional.”
Gentileza 
Bem dizia o célebre andarilho carioca que pintava inteligências nos muros: “Gentileza gera gentileza.” Marina defende atitudes que estão saindo de moda, mas que sempre fazem bem: “Coisas simples, como abrir a porta do carro para ela, dar passagem, segurar a porta do elevador. Por mais que as mulheres sejam independentes hoje em dia, a maioria aprecia demais esse tipo de iniciativa.”
E chega a hora do assunto polêmico: quem paga a conta? “Ele pagar a conta em um encontro também é uma gentileza muito apreciada. Mas é claro que isso é muito relativo, muda de casal para casal. Uns preferem rachar o valor, por exemplo.”
Outra atitude gentil é ser pontual. “A impaciência pela espera em um compromisso pode tirar muito da beleza do encontro”, diz a psicóloga. Mas é claro que vale a pena as mulheres serem pontuais também.
Perdidos no shopping
“Sem essa de querer que ele te acompanhe no shopping”, explica Marina às mulheres. “A cabeça do homem e a da mulher funcionam de maneira muito diferente na hora das compras. Aí é ela quem tem que respeitar o tempo dele. Perguntem mesmo um ao outro, abram o jogo. É bem melhor marcar de ele pegá-la do que fazê-lo te acompanhar o dia inteiro de cara amarrada. O mesmo vale para você, no caso de acompanhá-lo a um lugar só para agradá-lo. Conversem francamente.”
Família é para os dois 
 “Já era o tempo em que o pai saía para trabalhar e a mãe cuidava de tudo em relação aos filhos e a casa. A mulher sente muito mais firmeza em um marido que ajuda no que for necessário. Sabe que pode contar com ele e não se sente sobrecarregada. É interessante que, mesmo com as mulheres trabalhando fora, muito a gente ainda ache que certas atribuições cabem somente a elas e não a eles. Aí vem aquela conversa de ‘jornada tripla’ feminina, em que ela tem que ser no mesmo dia profissional (fora ou dentro de casa), esposa e mãe”, destaca a psicóloga.
Presentes, lembrancinhas, agrados
“Outra coisa de que muitos se esquecem é de presentear a companheira como faziam no início do relacionamento, estejam eles namorando, noivos ou mesmo casados. Claro que grandes presentes deixam muita gente feliz, mas procure mostrar com pequenas coisas no dia a dia que você se lembrou dela: uma flor que comprou na rua, um doce bonitinho, uma roupa interessante, um perfume. Até um bilhetinho”, aconselha Marina, colocando que carinhos são presentes que podemos dar todos os dias. “Mas convém não ser grudento, exagerado”, diz ela.
Capricho
Homem que é homem não tem de ser grosseiro e esculachado. Limpeza e organização ainda fazem bem para a saúde. “Mulher se rende a um homem organizado, que cuida do seu cantinho ou, no caso, do cantinho dos dois, sem bagunçar. Sei que há muita mulher relaxada também, mas a maioria curte um homem que se organiza”, informa Marina, acrescentando que lugar de homem também é na cozinha: “Homem que cozinha bem, então, ganha pontos com as mulheres de uma forma que nem imagina. Principalmente se tem a ótima ideia de fazer algo gostoso para ela, um jantar especial, mesmo que sejam receitas simples”, diz a especialista.
Feedback: a velha e boa troca
Após estas considerações acerca do que os homens podem melhorar em relação às mulheres, Marina Vasconcellos - que foi uma grande companheira nessa matéria que inadvertidamente veio a mim - fala algo que parece bastante justo: “De nada adianta um homem se esforçar para agradar uma mulher que não reconhece o que ele faz. É fundamental para ele que se sinta admirado por isso.”

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Canalizando o ódio


José (leia sua história em Gênesis 37-50) teve uma vida de montanha-russa. Sua trajetória foi de filho preferido para rejeitado pelos irmãos, vendido como escravo, prisioneiro por injustiça, e por final, governador.

Ele tinha tudo para ter ódio dos irmãos; da mulher do patrão que armou para ele; e do patrão que o lançou no cárcere. Mas ele não usou aquele ódio ou raiva contra as pessoas, nem contra Deus, nem contra si mesmo (se lamentando da vida). 

Ao invés, deu tudo de si, fez o seu melhor, em tudo o que fazia. E o seu desempenho, seu espírito excelente, sua confiança na justiça e na promessa de Deus, o fizeram perseverar e ser exaltado no final.

Lições:
  • Você tem que e deve ficar com raiva da injustiça, mas não usar essa força de maneira errada
  • Use a sua raiva, o seu ódio, para dar o melhor de si em tudo, e assim chamar a atenção de todos e de Deus. O espírito que José tinha fez chamar a atenção dos homens e de Deus. Por isso foi exaltado.
Quem tiver o mesmo espírito terá sucesso na vida.
 
Fonte : Bp. Renato Cardozo

Timidez




A timidez pode se revelar um grande problema para quem é tímido. Isso porque este indivíduo enfrenta sérios obstáculos em suas relações pessoais. A hora da conquista, que exige intrepidez, é um dos momentos mais temidos pelos tímidos. Entretanto, acredite, por mais difícil que seja, é possível superá-la e obter sucesso na vida sentimental.


De acordo com Glória Góes, consultora em psicologia da Kanguruh Alphaville, a timidez é uma característica pessoal e pode ser entendida como uma inibição que se apresenta nas interações pessoais, interferindo no modo de relacionar-se.
“As pessoas tímidas costumam ter um excesso de preocupação a respeito do que as outras pessoas podem pensar sobre elas. Deste modo, evitam expor suas ideias, pensamentos e desejos, muitas vezes prejudicando seus relacionamentos e a imagem que transmitem de si mesmos.”
“Na maioria das vezes, as pessoas tímidas são menos falantes, não gostam de se expor em público, frequentemente desviam o olhar do seu interlocutor (o olhar revela o que a pessoa sente e para ocultar seus sentimentos, algumas desviam o olhar), falam com a boca mais fechada – entredentes, articulando menos as palavras, falam em volume mais baixo –, são pouco assertivas, não sustentam uma opinião própria diante de pessoas que se opõem a elas, podem ter a autoestima reduzida, podem ser inseguras e não gostar de sua aparência física”, esclarece a especialista.
A hora da conquista
O momento da conquista costuma gerar bastante constrangimento para um indivíduo tímido, já que neste momento ele precisa expor sua criatividade. É quando, em diversos casos, devido à timidez, ele acaba se retraindo, não atingindo o resultado desejado. Por incapacidade? Nem sempre! De fato, o tímido enfrenta dificuldade de mostrar-se nessas situações.
Glória Góes faz o seguinte alerta: “Em geral, o tímido tem uma postura de aguardar a sinalização da pessoa por quem está interessado para então tentar demonstrar seu interesse. Ela não considera a possibilidade de correr algum tipo de risco, pois a recusa é sempre vista como rejeição, e isto não é bem suportado por uma pessoa tímida. Com isto, muitas oportunidades podem ser perdidas.”
Segundo a consultora em psicologia, não há receitas para diminuir a timidez, mas familiares, amigos e parceiros podem ter um papel importante para torná-lo menos inibidos.
“Demonstre interesse por seus sentimentos, valorize suas ideias, peça que se coloque com mais frequência, solicite sua opinião, se interesse pelo que está acontecendo na vida dele, ouça sem criticá-los e jamais o exponha em público”, finaliza.
Sucesso no amor
Confira algumas dicas da especialista para se dar bem na hora da conquista:
-Não tente parecer o que você não é. Seja você mesmo. A timidez é uma característica sua até que você queira e consiga mudá-la.
- Tire proveito de sua timidez. Nem sempre a timidez é uma característica negativa. Em muitas situações, um pouco de reserva e menos exposição são desejáveis, adequados e denotam maturidade.
- Enfrente o olhar do outro. Descubra que é possível falar com o olhar aquilo que você não consegue dizer com as palavras. O olhar e o sorriso abrem o canal de comunicação, aproximam as pessoas e sempre revelam o que elas sentem.
- Se possível, comunique seus sentimentos. As pessoas valorizam e admiram aqueles que têm coragem de dizer o que sentem, sem esquecer-se de respeitar o outro.
- Revele-se: com certeza você tem algo importante a dizer. Escolha a pessoa certa e o momento mais adequado para se fazer ouvir.

domingo, 26 de junho de 2011

O papel da mulher

Entenda o seu lugar e tenha uma relação conjugal harmoniosa



A mulher vem conquistando um posicionamento cada vez melhor diante da sociedade. Ela, que antes se dedicava integralmente à família, agora, além disso, busca um espaço melhor no mercado de trabalho e, assim, se tornando cada vez mais independente.
Diante dessa evolução, o papel de mulher submissa deixa de existir, correto? Errado! A submissão é um mandamento bíblico que deve ser seguido por todas que buscam harmonia para a vida conjugal e, principalmente, desejam estar em conformidade com os ensinamentos divinos.
“Disse mais o SENHOR Deus: não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.” (Gênesis 2:18)
 Para Cristiane Cardoso, autora do livro “Melhor do que Comprar Sapatos”, a mulher mudou bastante com o passar do tempo e passou a ser igual aos homens, mas submissão não tem nada a ver com isso. “Na realidade, você deve procurar ser uma mulher moderna e fazer tudo o que sempre sonhou; não há nada de errado nisto. Só haverá problema se a submissão não fizer parte da sua vida”, explica.
A escritora afirma ainda que quando Deus criou o casamento, a intenção dEle era estabelecer o homem como autoridade para que este pudesse cuidar da mulher, e não inferiorizá-la.
“Ele (Deus) sabe que o marido acaba atendendo aos desejos da esposa, afinal de contas, o prazer dele é fazê-la feliz. É triste ver tantas mulheres desafiando seus maridos, como se não precisassem de um cabeça. Elas não conseguem se imaginar sendo submissas a um homem, por isso enfrentam problemas constantes no casamento”, esclarece a escritora.
Ao falar sobre submissão na relação conjugal, Cristiane Cardoso é enfática. “Seu marido é o representante de Deus na sua casa, e quando você não se submete a ele, está desafiando o próprio Deus”, finaliza.

sábado, 25 de junho de 2011

Sacrifício por Amor !

Sempre que a Bíblia fala dos feitos realizados pelos heróis da fé, procura também mostrar o sacrifício que eles fizeram em razão da sua própria fé. É o caso, por exemplo, de Abel, que por causa da sua fé ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim, obtendo assim a sua justificação; é o caso também de Abraão que, quando posto à prova, ofereceu o seu próprio filho Isaque como sacrifício; Moisés também é um destes exemplos, pois quando já era homem feito recusou ser chamado filho da filha de Faraó. Além destes podemos também citar “Gideão, Sansão, Jefté, Davi, Samuel e os profetas, os quais, por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam bocas de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra e puseram em fuga exércitos estrangeiros.” (Hebreus 11.32-34). E nenhum deles conquistou sem ter pago o devido preço do sacrifício pessoal.
O fato é que a fé e o sacrifício são inseparáveis como inseparáveis são o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Na verdade, não se pode manifestar a fé sem o sacrifício, assim como não se pode sacrificar sem que a fé esteja ao rubro. O sacrifício caracteriza a fé e a fé caracteriza o sacrifício. O sacrifício é a manifestação da fé e o resultado final é o milagre que se determina. Por isso, quem quiser alcançar os milagres de Deus, obrigatoriamente, tem que estar disposto a sacrificar. Dependendo do valor do milagre que se deseja alcançar há um preço em forma de sacrifício que se tem de pagar, pois o milagre é proporcional ao sacrifício. Por exemplo: para quem deseja a salvação eterna, que é o milagre maior, o valor do sacrifício é a renuncia da sua própria vida. É claro que aqueles que vivem à base da razão vão achar isto uma loucura, porque de acordo com a razão, milagres não existem, mas pela fé, sim! Por isso, o significado da fé é loucura para os que crêem, pela loucura da pregação, que conhecem a Deus e tomam posse das Suas promessas.
O milagre que desejamos não é uma “sorte da loteria”, nem um mérito da graça de Deus, mas uma conquista da fé. E a fé, quando é real, verdadeira e pura, exige a manifestação do sacrifício. O sacrifício, por sua vez, requer coragem, disposição, vontade própria e determinação. É realmente uma loucura para os incrédulos.
O sacrifício foi o primeiro ato de Deus após a queda do Homem. Ele teve que sacrificar um animal para cobrir a nudez de Adão e Eva. Deus poderia ter usado uma folha de bananeira ou mesmo de uma videira para resolver o problema, mas não o fez, e porquê? Porque o preço do pecado é a morte. E assim como o pecado dá origem à morte, também para a extinção do pecado tem que haver uma morte em sacrifício, uma expiação.
Ora, foi exatamente isso que Deus fez no caso de Adão e Eva. Ele tomou um animal, símbolo do Senhor Jesus – o Cordeiro de Deus -, e expiou o pecado deles com a sua morte. Dessa forma, eles tiveram sua nudez coberta. Deus teve que tirar a vida de um ser irracional para salvar a vida de dois seres racionais. Um outro sacrifício deu-se na Cruz do Calvário: o Senhor Jesus morreu para tirar os pecados daqueles que têm a fé exclusivamente Nele. O Seu corpo atraiu o pecado da humanidade e em seguida foi sacrificado, levando consigo todo o pecado. A pessoa pode ser a mais pecadora do mundo, mas se pela fé aceitar o sacrifício que o Senhor Jesus fez por si e seguir seus ensinamentos, então seu pecado fica automaticamente cancelado diante de Deus.

   Pr. Raine Zanotto
Conselheiro do Amor

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Relacionamentos saudáveis


Especialista prega o conhecimento mútuo dos desejos do parceiro para um relacionamento feliz




Tem sido um desafio para muita gente manter relacionamentos saudáveis e felizes, tanto na vida pessoal como profissional. Para a psicóloga Daniela Levy, que está à frente da Associação de Psicologia Positiva da América Latina (Appal), a ciência que estuda o peso dos aspectos positivos da vida humana, como alegria, felicidade, bem-estar, além do equilíbrio físico e mental, pode tornar essa tarefa mais fácil.
Daniela defende que comunicar-se positivamente é muito importante para conservar casamentos, amizades ou relações profissionais, sociais e familiares. “Dessa forma, essas relações se tornam mais saudáveis e duradouras, livres de mágoas”, completa.
Ela afirma que aqueles que mantêm bons relacionamentos ganham muito com a interação e o apoio do outro.  “Ter alguém para ‘cuidar’ e sentir-se ‘cuidado’ – assim como compartilhar a vida, eventos, pensamentos e sentimentos – torna o ser humano mais apto a lidar com as dificuldades e a comemorar experiências bem-sucedidas”, diz.
Amor incondicional
O amor incondicional é visto como a base para qualquer relacionamento feliz. “Ele proporciona coragem para ir em busca das coisas realmente significativas e prazerosas. Por meio desse forte sentimento, experimenta-se a liberdade para seguir paixões e habilidades”, atesta a psicóloga.
Daniela cita exemplos de situações positivas que reforçam os laços afetivos entre as pessoas:


Amor incondicional se traduz em segurança: o psicólogo 

inglês Donald Winnicott observou que, em crianças que brincavam próximas de suas mães, o nível de criatividade era maior do que naquelas que brincavam distantes. Isso porque elas arriscam mais, caem e levantam novamente e tentam executar tarefas de várias maneiras por se sentirem seguras na presença de uma pessoa que as ama incondicionalmente. Saber que somos amados incondicionalmente cria um espaço psicológico de segurança e proteção.
Casamento – você precisa estar casado ou quer estar casado? Muitas pessoas ficam casadas por sacrifício ou acomodação, o que acaba gerando infelicidade e frustração. O fato de o parceiro saber que continua com a outra pessoa por precisar estar e não por querer estar, elimina qualquer significado e prazer que poderia existir na relação. Quando a pessoa está constantemente abrindo mão do significado e do prazer pelo outro, e a relação não é equilibrada nesse sentido, não há como ser feliz.
Muitas vezes a separação ocorre por falta de entendimento do que é o amor. A relação requer um conhecimento mais profundo dos valores e das vontades do parceiro. Para o amor crescer, ambos precisam estar dispostos ao reconhecimento de desejos, medos, fantasias e sonhos um do outro. Esse processo de conhecimento é infinito, pois há sempre mais coisas a serem reveladas – sempre há mais para ser descoberto. Assim a relação fica mais interessante e estimulante.
Cultivo da intimidade – conhecer e ser conhecido: a noção errada de que “achar um amor” garante eterna satisfação e felicidade na relação é um engano. Da mesma forma, engana-se quem pensa em encontrar o emprego dos sonhos, o lugar ideal para trabalhar e, assim, não precisar trabalhar duro. Isso não é diferente em qualquer relação. O desafio está na habilidade em cultivar e conquistar a intimidade.
Cultivar a intimidade envolve conhecer e ser conhecido. No casamento, é importante engajar-se em atividades que tenham significado e sejam prazerosas para os dois. É conhecendo cada vez mais um ao outro e exercendo, juntos, atividades prazerosas para ambos, que se constrói a fundação para um terreno fértil de amor e felicidade, ao longo do tempo, e também para lidar melhor com as tempestades inevitáveis.
A regra também vale para relacionamentos entre amigos, familiares e até no ambiente de trabalho. Nesse caso, a intimidade pode se dar de maneira diferente, com a observação e o conhecimento mútuo de interesses comuns.
Passado feliz fortalece a relação do presente: expert em relacionamentos, o psicólogo norte-americano John Gottman consegue prever o sucesso de uma relação baseado em como o parceiro descreve seu passado. Ele conclui que, quando os parceiros relatam os aspectos felizes do tempo que passaram juntos, a relação tem mais possibilidade de prosperar. Valorizar as experiências significativas e prazerosas do passado e do presente fortalece a relação.
Gratidão: em suas aulas, Martin Seligman – que desenvolveu a teoria da Psicologia Positiva – solicita que os estudantes escrevam uma “carta de gratidão” a uma pessoa que escolham livremente. Este simples exercício geralmente tem efeito profundo nos dois: quem escreveu e quem recebeu a carta, e, consequentemente, na relação. A carta de gratidão é uma análise minuciosa do significado e do prazer que derivam da relação, seja qual for o ambiente; nela, descrevem-se experiências particulares e dividem-se sonhos.