sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Aprendendo com erros

Bispo Renato Cardoso e sua esposa Cristiane Cardoso falam das falhas cometidas no início do casamento


Quem nunca cometeu erros que atire a primeira pedra. Esta frase, muito conhecida, confirma o quanto o ser humano é fadado a cometer erros. Quando o assunto é vida conjugal é importante que se tome muito cuidado, pois há erros que podem vir a destruir toda uma relação. Já que ninguém está livre deles, o ideal é aprender com os erros. Eles podem trazer maturidade à relação se o casal souber usá-los em favor do relacionamento.

O bispo Renato Cardoso e sua esposa Cristiane Cardoso, que são casados há 20 anos, contaram um pouco de sua experiência. Os dois falaram dos erros que cometeram no início da relação, o que aprenderam e como foi o processo de amadurecimento do casal.

“Eu era muito carente. O Renato foi meu primeiro namorado. Eu não tinha ideia do que o afastava de mim. Eu queria muita atenção o tempo todo. Quanto eu mais pedia, mas o afastava de mim”, conta Cristiane Cardoso.

“Eu me entreguei de corpo, alma e espírito ao meu trabalho. Trabalhava quase os sete dias semana e ainda levava trabalho para casa. Eu praticamente não dava atenção nenhuma a ela e isso reforçava sua insegurança”, lembra o bispo Renato Cardoso.

Cristiane Cardoso conta como agiria atualmente com a maturidade que adquiriu ao longo dos anos. “Hoje, mesmo com aquela carência, porque é difícil uma mulher não ser carente, eu agiria de maneira mais sábia. Eu oraria a Deus e esperaria que o meu marido tomasse a iniciativa de me dar atenção. Não demonstraria minha preocupação, pois foi quando eu agi assim que ele mudou. Passei a fingir que não ligava e, quando percebeu, ele começou a questionar e, assim, me procurava mais. Ele mudou.”

O bispo também aprendeu e contou a sua experiência. “Eu aprendi que o trabalho na vida de um homem casado deve ficar em segundo ou terceiro lugar, mas nunca em primeiro, no lugar da esposa. Se você coloca toda a sua força no trabalho, é claro que vai ter problema no seu matrimônio, porque está esquecendo que dentro da sua casa tem uma pessoa com necessidades, com carência. Eu era muito duro com a Cristiane. Eu a tratava como se fosse um homem, querendo que ela fosse dura também, que reagisse à situação como eu. Eu não gostava que ela chorasse ou demonstrasse emoção. Não entendia que estava lidando com uma mulher que era diferente e com necessidades diferentes das minhas”, conclui o bispo.

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